Um vinho branco, um rosé e um tinto... três opções incríveis, que você não pode deixar experimentar! O problema é encontrar eles no Brasil...
O vinho branco escolhido é da uva torrontês, uma uva que vem se destacando no mercado argentino. O Arroba Torrontês 2010 ($ 45,00), do enólogo Carlos Balmaceda, é um "vinho de autor", produzido em pequenas quantidades (no caso, 1500 garrafas numeradas), mas de excelente qualidade. É um vinho muito frutado e refrescante, no final chega a ser adocicado.
Em Mendoza, o senhor que nos vendeu esse vinho deu dicas importantes: a) vinhos branco e rosé, que não são envelhecidos em barricas de carvalho, não são vinhos de guarda, logo, devem ser tomados o quanto antes; e, b) os melhores vinhos torrontês da Argentina são produzidos na região de Salta e de La Rioja.
Tomero Rosé Malbec 2011, da bodega Carlos Pulenta Wines, é o primeiro vinho rosé que nos encantou (ainda não conhecemos os famosos vinhos rosé de Provence...). Super leve e refrescante, ótima opção para tomar em dias mais quentes.
Por fim, como não poderia deixar de ser, o vinho tinto escolhido é um malbec. Procurávamos um vinho diferente... Privado Malbec, "vinho de autor" do enólogo Jorge Alberto Rubio foi o "achado". O senhor que nos vendeu esse vinho sintetizou bem a diferença: as vinícolas tradicionais tem ótimos vinhos, mas você já sabe o que lhe espera antes mesmo de abrir a garrafa. Nos vinhos de autor, porém, você pode ser surpreendido!
Infelizmente, esquecemos o nome da loja do simpático senhor que nos vendeu esses três vinhos em Mendoza. Mas, se você for para Mendoza é fácil de encontrar, fica na rua Amigorena, um pouco antes de chegar no Hotel Sheraton. Vale a pena conhecer: o senhor que vende os vinhos esbanja conhecimento, os preços são bons e a loja oferece uma embalagem especial para viagem ($ 45,00) que garante a integridade dos vinhos até o Brasil.